Cientistas afirmam que um sono saudável não deve ter menos que seis ou mais que nove horas O intenso prazer que se sente ao escutar músi...
Dormir pouco pode levar à morte prematura, diz estudo
Cientistas afirmam que um sono saudável não deve ter menos que seis ou mais que nove horas
O intenso prazer que se sente ao escutar música provoca no cérebro a liberação de dopamina, um neurotransmissor que serve para avaliar ou recompensar prazeres específicos associados à alimentação, drogas ou dinheiro, de acordo com um estudo publicado neste domingo.
A dopamina é uma substância química da molécula do "sistema de recompensa", que serve para reforçar alguns comportamentos essenciais à sobrevivência (alimentação), ou que desempenha um papel na motivação (recompensa secundária através do dinheiro).
Então como pode estar envolvida em um prazer abstrato como o de ouvir música, que não parece ser diretamente indispensável para a sobrevivência da espécie?
Para entender isso, pesquisadores da Universidade McGill, em Montreal (Canadá), selecionaram dez voluntários de 19 a 24 anos entre os 217 que responderam a um anúncio solicitando pessoas que sentiram "estremecimentos", sinais de extremo prazer, ao escutar música.
Graças a vários aparelhos de diagnóstico por imagens, a equipe de Salimpoor Valorie e Robert Zatorre mediu a liberação de dopamina e a atividade do cérebro.
Paralelamente, sensores informavam a freqüência cardíaca e respiratória dos voluntários, bem como sua temperatura ou sinais de estremecimento de prazer no nível da pele.
Os resultados publicados na revista científica Nature Neuroscience mostram que a dopamina é secretada antes do prazer associado à música ouvida, e durante o próprio "estremecimento" de prazer, ou seja, no auge emocional.
Tratam-se de dois processos fisiológicos distintos que envolvem diferentes regiões no "coração" do cérebro.
Durante o auge do prazer, é ativado o núcleo "accumbens", envolvido na euforia produzida pela ingestão de psicoestimulantes, como a cocaína. Antes, no prazer por antecipação, a atividade da dopamina é observada em outra área do cérebro.
O nível de liberação da dopamina varia com a intensidade da emoção e do prazer, em comparação com as medições realizadas ao escutar uma música "neutra", isto é, indiferente aos voluntários.
"Nossos resultados ajudam a explicar porque a música tem esse valor em todas as sociedades humanas", concluem os pesquisadores. Permitem compreender "porque a música pode ser utilizada de forma eficaz em rituais, pelo marketing ou em filmes para induzir estados de humor", acrescentam.
Como um prazer abstrato, a música contribuiria, graças à dopamina, para um fortalecimento das emoções, ao estimular noções de espera (da próxima nota, de um ritmo preferido), de surpresa, de expectativa.
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Autora do blog: Smareis
"Tem gente que é só passar pela gente que a gente fica contente. Tem gente que sente o que a gente sente e passa isto docemente. Tem gente que vive como a gente vive, tem gente que fala e nos olha na face, tem gente que cala e nos faz olhar. Toda essa gente que convive com a gente, leva da gente o que a gente teme passa a ser gente dentro da gente. Um pedaço da gente em outro alguém."(Fernando Sabino)